Hoje trabalhamos a ária
de Gilda. Um acontecimento interessante me chamou a atenção. O pianista disse
para ela sentir a música lhe envolver. E sugeriu um subtexto: “kuss, kuss,
kuss”.
Eu acho que esta ária é
um orgasmo. Também, o que se sente quando se apaixona perdidamente.
Me parece que o foco
físico é a coluna – ondas, o fluxo que percorre a coluna. Os chákras da raiz e
do plexo funcionam e estão abertos.
- tempo-ritmo
- concretude musical
- entender Grotowski e
Stanislávski trabalhando em uma ópera
- fluxo, impulso, ação,
intenção
- transformação é
movimento
Há, por vezes, um
conflito entre o que o ator visualiza de dentro, sente, imagina ou deseja e o
que o diretor quer. Este conflito é tenso as vezes, principalmente quando o
ator não consegue se desvencilhar de suas convicções.
A música dá os “starts”
de mudança de ritmo na ação e as transformações, isto é bom. Falta ao teatro,
por vezes, este fluxo rítmico. Seria ele só aplicado ao drama?
Abend
Thomas começou a
abordagem da cena com Juan pela questão: “qual é a situação?”
Uma vez mais a ideia de
que o impulso primeiro nem sempre é o mais adequado veio a tona. Talvez seja
ele mesmo o clichê.
Ao invés de
imediatamente fugir da visão da filha morta, Rigoletto encara a filha, busca uma
identificação. É justamente fugir do impulso representativo primeiro e buscar
um impulso mais próximo do comportamento humano o caminho que visualizo.
Como saber quando é um
impulso genuíno e quando é representação?
Que curioso, na última
cena, Rigoletto fala ao invés de cantar, duas palavras. Foi uma sensação tão
gostosa.
- um problema em
relação ao canto. Como estar em posturas corporais não típicas do canto e
cantar?
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